terça-feira, 9 de setembro de 2014

VAMOS PARA A AULA?

Comigo foi assim, eu sonhava em colocar a Mariana na escolinha quando ela tivesse com uns 3 aninhos, falando bem, para voltar para casa me contando tudo o que aconteceu lá.
Mas o que uma mãe de primeira viagem aprende rapidinho é que nada sai como o planejado...rs
Foi então, na consulta mensal de 2 anos e 3 meses da Mari, que a pediatra me orientou a coloca-la na escolinha, para ajudar no desenvolvimento dela. Como a Mariana não tinha contato com outras crianças com freqüência, e pela seu nascimento prematuro, o convívio com outras crianças ajudaria principalmente no desenvolvimento da fala.
E com meu coraçãozinho apertado, fui visitar algumas escolinhas para matricular minha pequena meio período. Algumas dicas para encontrar a escola que mais se enquadre no que você espera:
  • Pergunte para todas as mamães que você conhece sobre a escola dos seus filhos, o que elas acham, o que já aconteceu de diferente, como a escola resolve problemas do dia-a-dia, por mais que a mãe ame a escola, sempre vai ter um porém que pode te ajudar a avaliar melhor a escola.
  • Não tenha receio de visitar quantas escolas forem preciso, e se por intuição de mãe você achar que a escola não é boa, siga sua intuição.
  • Na ida a escola pergunte tudo, o legal é você fazer uma listinha em casa sobre tudo que tem dúvida, assim na visita você não esquece de nada. Pergunte sobre o horário, a segurança na escola, as propostas pedagógicas, a equipe da escola, como a escola resolver problemas entre os alunos, quantos alunos tem na sala, quantas professoras, quanto monitoras, etc.
  • Veja se a escola atende as suas necessidades de horário, algumas escolas já oferecem os lanches, outras escolas oferecem transporte, outras dão até banho nas crianças.
  • Se possível visite em período de aula, é melhor para ver os cuidados, a organização da escola, a limpeza, se o espaço físico comporta todas as crianças matriculadas.
  • Não fique impressionada pelo espaço físico da escola, não adianta ter uma excelente estrutura se os profissionais não são tão excelentes assim.
  • Seu pequeno tem que gostar da escolinha, leve-o para conhecer a escola escolhida.
Escolhida a escolinha, vem o material (depois vou fazer um post sobre dicas bem legais) e a fase de adaptação.
Sobre essa fase eu só posso dizer "paciência e muita coragem". Para as mamães que como eu vivia o dia todo grudadinha com a minha pequena, confesso que foi bem mais difícil para mim do que para ela.
Eu dei preferência em colocar a Mari no período da manhã, assim ficamos com as tardes livres para aproveitar juntinhas e matar a saudade das manhãs.
Começamos assim, no primeiro dia a Mari ficou durante duas horas na escolinha, e então fui busca-lá e para a minha surpresa, ela não quis ir embora. E assim foi no segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto dia.
Após a primeira semana ela teve o que podemos chamar de retrocesso, o que é normal, na primeira semana tudo é novidade, mas depois já se torna rotina, por isso ela começou a ter pequenas crises de choro quando eu a deixava na escolinha. Meus olhos se enchiam de lágrimas, mas eu sabia o quanto ela precisava desse convívio escolar, e então fui insistindo, para ela não sentir tanto eu busca um pouco mais cedo, e foi assim durante a segunda semana toda...e depois disso ela pegou gosto pela escola, e aos sábados e domingos ela perguntava "cadê a escolinha mamãe?"
Dói demais ver nossos filhos crescendo, queremos sempre manter eles nas nossas asas, mas é necessário e apesar de ficar tristinha por não te-la comigo mas nas manhãs, ver ela feliz na escolinha, fazendo atividades, brincando, compartilhando com os amiguinhos, não tem preço.

Mariana - com 3 anos - esses dias atrás aprendendo sobre as flores na escolinha


=***sss no coração de todos!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

BRONQUITE OU ASMA? EIS A QUESTÃO

Já faz um bom tempo fiz um post falando sobre a então diagnosticada bronquite da Mariana, Atualmente meu post mais visitado, pelo qual recebo perguntinhas de muitas mães que hoje vivem a mesma situação que vi com a Mari.
  • O novo diagnóstico - Depois de algum tempo o tratamento para a bronquite não foi o suficiente para controlar as crises que vieram cada vez mais intensas e freqüentes.No final em setembro de 2013, após dois meses seguidos de tosse, fui aconselhada pela então pediatra da Mari a procurar um pneumologista, para confirmar um diagnóstico do qual ela desconfiava.Na primeira consulta o pneumologista resolveu insistir mais um pouquinho com o tratamento com o Singular Baby, incluindo o Predsim gotas para controlar a crise pela qual ela estava passando. Mas era só parar com o Predsim que as crises voltavam. Dois meses depois o pneumologista a diagnosticou como asmática.
  • O que tem por traz do milagroso PredsimQuem nunca ouviu falar dos famosos corticóides, de alguém que usou muito na infância e teve efeitos colaterais. Pois então, como a Mari já havia usado Predsim muitas outras vezes e agora estava mais freqüente, resolvi pesquisar um pouquinho mais sobre e os efeitos colaterais do corticóides, que não são mito, hoje a Mari com 3 anos e 4 meses já sofre com o uso excessivo que teve, além do rosto com leve inchaço, muitos pêlos surgiram em grandes quantidades em algumas partes do corpinho. Agora como ela não usa mais corticóides via oral, aos poucos vai diminuindo.Por isso, faça uso do Predsim e dos outros medicamentos a base de corticosteroide com muita responsabilidade, se o médico receita com muita freqüência, questione se realmente é esse o tratamento correto, lembrando que eles só aliviam os sintomas, mas não curam nenhuma patologia alérgica.



Predsim Gotas 20 ml - custa de 20 a 35 reais.


  • Diferença entre a bronquite e a bronquite asmática (ou asma) - A bronquite é a inflamação dos brônquios, que pode ser causada por vírus ou fatores alérgicos. Seus principais sintomas são tosse, chiado, coriza. A asma é o afilamento das vias respiratórias. Seus principais sintomas são tosse seca, respiração cansada e falta de ar.

  • As novas preocupações e o novo tratamento - Conforme a Mariana foi crescendo os sintomas da asma se tornaram mais presentes, era só ela se movimentar um pouquinho que logo vinha a tosse e a falta de ar, me cortava o coração falar para ela "filha você não pode correr, filha você não pode pular na cama elástica, você não pode isso, não pode aquilo". Diante disso o pneumologista optou por um tratamento com uso de um spray, também conhecido como bombinha. Assustador não é? Mas necessário. O spray usado pela Mari é o Seretide 25/125 mcg, é um tratamento a base de corticóides, por ser inalatório e de absorção local não tem efeitos colaterais como os de via oral. O spray não é a cura, somente um tratamento para atenuar os sintomas da asma, permitindo assim que a criança tenha uma vida normal, correndo, pulando, brincando sem ter falta de ar. Todo spray deve ser usado com espaçador, e você deve seguir a risca as orientações do pneumologista.



Seretide 25/125 mcg - custa de 85 a 96 reais

Espaçador - custa de 45 a 60 reais


  • Ter um pequeno asmático em casa não é nada fácil, além de estar sempre alerta, a limpeza da casa deve ser diária para evitar reações alérgicas que possam desencadear crises. Mas não torne seu pequeno uma criança doente, procure o tratamento adequado, e deixe seu filho ser criança. Mesmo com tratamento, as crises são inevitáveis, você e seu pequeno precisam aprender a conviver com esse pequeno obstaculo. Caso você ache que uma crise está começando, não tenha receio de procurar um pronto-socorro, quando seu filho está em crise a freqüência respiratório dele diminui, e ela precisa ser medida. Na pior crise que a Mari já teve no hospital ela recebeu altas doses de corticóides via oral e inalatório, um mal necessário para que ela retomasse a freqüência respiratória. 

=***sss no coração de todos!!!